Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Natal; s.n; 14 fev 2020. 144 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1426611

RESUMO

O carcinoma de células escamosas (CCE) é a neoplasia maligna mais frequente da cavidade oral e apresenta prognóstico desfavorável. Assim sendo, pesquisas têm buscado esclarecer o papel de biomarcadores no comportamento biológico do CCE oral. Nesta perspectiva, destacam-se o ativador de plasminogênio tipo uroquinase (uPA) e seu receptor (uPAR), além do inibidor do ativador de plasminogênio-1 (PAI-1). O presente trabalho analisou, por meio de imuno-histoquímica, a expressão das proteínas uPA, uPAR e PAI-1 no CCE de língua oral (CCELO) e sua relação com parâmetros clinicopatológicos. Este experimento também avaliou os efeitos in vitro da proteína recombinante humana PAI-1 (rhPAI-1) na linhagem celular SCC25, derivada de CCELO. A imunoexpressão de uPA, uPAR e PAI-1 foi analisada em 60 casos de CCELO, de forma semiquantitativa, nas células neoplásicas do front de invasão tumoral. Visando a associação dos achados imuno-histoquímicos com variáveis clinicopatológicas e taxas de sobrevida, os casos foram classificados nas categorias baixa expressão (≤50% das células positivas) e alta expressão (>50% das células positivas). No experimento in vitro, foram analisados os seguintes grupos: G0 (controle; células cultivadas na ausência de rhPAI-1), G10 (células tratadas com rhPAI-1 a 10 nM) e G20 (células tratadas com rhPAI-1 a 20 nM). Diferenças entre estes grupos foram investigadas através dos ensaios: viabilidade celular (Alamar Blue), ciclo celular (marcação com iodeto de propídio, PI), apoptose/necrose (marcação com Anexina V e PI), atividade migratória (Wound healing) e invasão celular (Transwell). A análise imuno-histoquímica revelou alta expressão do uPA na maioria dos CCELOs, mas sem relações significativas com parâmetros clinicopatológicos. As expressões do uPAR e do PAI-1, em nível membranar, foram associadas a recidivas locais (p=0,019) e ao elevado tumor budding (p=0,046), respectivamente. A expressão membranar do PAI-1 também apresentou associação significativa com o alto escore de risco histopatológico (p=0,043). A análise estatística evidenciou ausência de associações significativas entre as variáveis imunohistoquímicas (uPA, uPAR e PAI-1) e indicadores de prognóstico do CCELO (sobrevida específica e sobrevida livre da doença). No estudo in vitro, decorridas 24 horas da administração da rhPAI-1, os grupos G10 e G20 exibiram maior viabilidade celular em comparação ao grupo controle (p=0,020), assim como aumento da progressão para a fase S do ciclo celular (p=0,024). No que concerne aos percentuais de células apoptóticas e necróticas, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Nos grupos celulares cultivados na presença da rhPAI1, também foi constatado aumento da atividade migratória (p=0,039) e do potencial de invasão (p=0,039), respectivamente, nos intervalos de 24 horas e 72 horas. Os achados deste estudo sugerem o envolvimento das proteínas uPA, uPAR e PAI-1 na patogênese do CCELO. Entretanto, a expressão destes biomarcadores pode não estar relacionada com a sobrevida dos pacientes. Os resultados in vitro demonstram que o PAI-1 exerce efeitos estimulatórios na proliferação, migração e invasão celular, podendo assim contribuir para a agressividade biológica do CCELO (AU).


Squamous cell carcinoma (SCC) is the most frequent malignant neoplasm of the oral cavity and has an unfavorable prognosis. Thus, studies have sought to clarify the role of biomarkers in the biological behavior of oral SCC. Within this context, urokinase-type plasminogen activator (uPA) and its receptor (uPAR), as well as plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), are particularly interesting. The present study analyzed, by means of immunohistochemistry, the expressions of uPA, uPAR and PAI-1 in oral tongue SCC (OTSCC) and their relationship with clinicopathological parameters. This experiment also evaluated the in vitro effects of recombinant human PAI-1 (rhPAI-1) on the OTSCC-derived cell line SCC-25. The immunoexpression of uPA, uPAR and PAI-1 was analyzed semiquantitatively in neoplastic cells of the invasion front of 60 OTSCC cases. Aiming to determine the association between immunohistochemical findings, clinicopathological variables and survival rates, the cases were classified as low expression (≤50% of positive cells) and high expression (>50% of positive cells). The following groups were analyzed in the in vitro experiment: G0 (control; cells cultured in the absence of rhPAI-1), G10 (cells treated with 10 nM rhPAI-1), and G20 (cells treated with 20 nM rhPAI-1). Differences between these groups were investigated using the following assays: cell viability (Alamar Blue), cell cycle (staining with propidium iodide, PI), apoptosis/necrosis (staining with Annexin V and PI), migratory activity (Wound healing), and cell invasion (Transwell). Immunohistochemical analysis revealed high expression of uPA in most OTSCC cases, but there were no significant associations with clinicopathological parameters. The high membrane expression of uPAR and PAI-1 was associated with local recurrence (p=0.019) and high tumor budding (p=0.046), respectively. Membrane expression of PAI-1 also presented a significant association with high-risk cases (p=0,043). Statistical analysis demonstrated no significant associations between the immunohistochemical variables (uPA, uPAR and PAI-1) and prognostic indicators of OTSCC (disease-specific and disease-free survival). In the in vitro experiment, 24 hours after administration of rhPAI-1, G10 and G20 exhibited greater cell viability compared to the control group (p=0.02), as well as increased progression to the S phase of the cell cycle (p=0.024). There were no significant differences in the percentages of apoptotic or necrotic cells between groups. In the groups cultured in the presence of rhPAI-1, migratory activity (p=0.039) and invasion potential (p=0.039) were found to be increased after 24 and 72 hours, respectively. The findings of this study suggest the involvement of uPA, uPAR and PAI-1 in the pathogenesis of OTSCC. Nevertheless, the expression of these biomarkers may not be related to survival of patients. The in vitro results suggest that PAI-1 exerts stimulatory effects on cell proliferation, migration and invasion and may therefore contribute to the biological aggressiveness of OTSCC (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Técnicas In Vitro/métodos , Imuno-Histoquímica/métodos , Células Tumorais Cultivadas , Ativador de Plasminogênio Tipo Uroquinase , Inativadores de Plasminogênio , Carcinoma de Células Escamosas de Cabeça e Pescoço/patologia , Proteínas Recombinantes/imunologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Análise de Sobrevida , Estatísticas não Paramétricas , Técnicas de Cultura de Células/métodos , Neoplasias
2.
Natal; s.n; fev. 2016. 125 p. ilus, tab, graf. (BR).
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-867975

RESUMO

O carcinoma de células escamosas oral apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade na população, com isso, enormes esforços estão sendo feitos para categorizar alterações morfológicas e identificar biomarcadores que tenham valor prognóstico, bem como que estratifiquem os pacientes em opções terapêuticas individualizadas. Nessa perspectiva, destaca-se o fator do choque térmico 1 (HSF1), o qual é um fator de transcrição de proteínas do choque térmico (HSPs) que permite ao câncer lidar com estressores associados à malignidade, atuando de diferentes formas na progressão tumoral. Esta pesquisa objetivou realizar a análise clinicopatológica de 70 casos de carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) e o estudo imunoistoquímico dos níveis de expressão da proteína HSF1 em CCELO em comparação com 30 espécimes de mucosa oral normal (MON), correlacionando-se, ainda, esta imunoexpressão com aspectos clinicopatológicos do CCELO.


Quanto aos casos de CCELO, 57,1% exibiram estadiamento clínico III ou IV, 82,9% foram gradados como de alto grau segundo Bryne (1998) e 47,1% como de alto risco de malignidade segundo Brandwein-Gensler et al., (2005). Foi observada uma taxa de sobrevida livre de doença de 47,84% e taxa de sobrevida global de 68,20% nos casos analisados e que o alto grau de malignidade segundo a Gradação de Bryne (1998) (p= 0,05) e tamanho do tumor T3 ou T4 (p= 0,04), recidiva local (p= 0,02) e invasão perineural (p= 0,02) determinaram impactos negativos nesses tempos de sobrevida. Estes resultados corroboram as informações consolidadas na literatura quanto à influência negativa de alguns indicadores clinicopatológicos na sobrevida dos pacientes com CCELO. Encontrou-se resultado estatisticamente significativo (p<0,01) quando comparou-se a imunoexpressão de HSF1 entre a MON e o CCELO. Esta significativa maior expressão de HSF1 nos casos de CCELO sugere que esta proteína atue, de fato, no processo de patogênese desta lesão. Entretanto, não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre esta superexpressão com os parâmetros clínicopatológicos analisados. Esse achado pode refletir a influência de eventos epigenéticos sobre o gene HSF1 ou uma possível estabilidade da expressão desta proteína ao longo da progressão da doença. (AU)


Squamous cell carcinoma of oral tongue shows high rates of morbidity and mortality in the population, therefore, great efforts are being made to classify morphological changes and identify biomarkers that have prognostic value and that are able to group patients in individualized therapeutic options. From this perspective, there is the heat shock factor 1 (HSF1), which is a heat shock factor transcription protein (HSPs) that allows the cancer to deal with stressors associated with malignancy, acting differently in tumor progression. This research aimed to perform a clinico-pathological analysis of 70 cases of oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC) and immunohistochemical study of the expression of HSF1 protein in OTSCC, comparing it with 30 specimens of normal oral mucosa (NOM), and correlating this immunostaining with clinico-pathological aspects of OTSCC. To analyze the association between immunoexpression of HSF1 and clinicophatoloical aspects, the cases were categorized in minor and major overexpression, based in the median immunostaining score.


Regarding the cases of OTSCC, 57.1% showed clinical stage III or IV, 82.9% were graded as high grade according to Bryne (1998) and 47.1% as high risk of malignancy according to Brandwein-Gensler et al., (2005). A disease free survival rate of 47.84% and overall survival rate of 68.20% was observed in the analyzed cases, and the high degree of malignancy according to Bryne’s system (1998) (p=0.05), tumor size T3 or T4 (p=0.04), local recurrence (p=0.02), and perineural invasion (p=0.02) determined negative impacts in survival time. We observed also a statistically significant result (p<0.01) when comparing the immunoreactivity of HSF1 between NOM and OTSCC. This significantly increased expression of HSF1 in cases of OTSCC suggests that this protein acts, indeed, in the pathogenesis of this disease. However, there were no statistically significant associations between this overexpression and the clinico-pathological parameters analyzed. This finding may reflect the influence of epigenetic events on HSF1 gene or a possible stability of this protein expression throughout disease progression. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Imuno-Histoquímica/métodos , Prognóstico , Proteínas de Choque Térmico , Análise de Sobrevida , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais/métodos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...